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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MENDOZA - Primeiro dia

Finalmente Mendoza!

Como era de se esperar o clima era ameno, mas não frio. 
Chegamos às 8:30 e a fofa da Marisol, responsável pelo apartamento que alugamos pelo Airbnb, fez a gentileza de nos buscar no aeroporto. Como chegamos cedo tivemos que esperar um pouco até o apartamento estar liberado para deixarmos nossas malas. Por problemas com a água no apartamento que alugamos, eles nos alocaram em outro, bem no Centro do comércio de Mendoza. 
Após tudo resolvido com o apartamento, fomos para o endereço do outro que realmente alugamos, onde o motorista da Mendoza Holidays já nos esperava para o passeio que contratamos do Brasil: Catena Zapata e Ruca Malen.

Catena Zapata é simplesmente linda. A pirâmide construída com inspiração Inca teve as pedras que a revestem extraídas das montanhas do área de proteção ambiental Villavicencio, local que visitamos no dia seguinte.

 

No começo da visita, assistimos a um vídeo sobre a história da bodega e como esta se tornou a referência que é hoje para os vinhos argentinos pelo mundo.
Cada parte da pirâmide do centro de visitação da bodega tem um significado e ao alto da pirâmide a vista é de tirar o fôlego. Ao passearmos pelo local onde ficam algumas barricas, me arrepiei dos pés a cabeça. O cheiro das barricas de carvalho francês e americano era inebriante. Mais um sonho realizado. 
Momento de arrepios e felicidade. O cheiro do
carvalho das barricas cheias de vinho é inebriante.
Caixa com vinhos de edições especiais homenageando
 membros da família que fundou a bodega.
Fiquei encantada com os vinhos servidos durante a degustação e surpresa com os preços, em vista dos valores a que são vendidos no Brasil, pois os vinhos mais baratos que encontrei até hoje não custam menos de R$120,00, podendo chegar a R$800,00. Claro que havia aqueles acima de ARG 2000, mas a maioria era bem acessível. Saímos de lá com um vinho de sobremesa e um saca-rolhas para a nova coleção do marido. Nossa decisão foi baseada nas opções de vinhos que não são exportados para o Brasil e devido a muitas outras bodegas que visitaríamos.

Cúpula da pirâmide.
  
Sala reservada para estudos dos
enólogos da Catena. 

A bela vista no terraço da pirâmide.
As paredes laterais que da foto galpões onde há
mais barricas com vinhos a maturar. 
O tempo não estava tão perfeito e pegamos um pouco de chuva no final da visita. Portanto, as montanhas do Aconcágua não estavam visíveis para nós, mas isso não ofuscou a beleza da vista com aquela imensidão de vinhas pela propriedade. 




Sob chuva, rumamos para a Ruca Malen, onde tínhamos reserva para o almoço. 
É uma bodega pequena, mas que preserva certo charme com seu restaurante sofisticado. Como aconteceu na Catena Zapata, visitamos as instalações da Ruca Malen e aprendemos mais sobre o processo de produção de vinhos. Contudo, os vinhos servidos (harmonizados com o cardápio) não nos agradou muito, tal como os preços deles. O cardápio era bem interessante e não posso deixar de elogiar a lasanha de berinjela, que estava divina. A carne também foi bastante elogiada pelo marido. A sobremesa, nem se fala: adorei aqueles doces todos. 


Sorbet de limão com quinoa

Purê de beterraba









Passeamos um pouco pelo campo da vinícula e mais fotos foram tiradas. Voltamos para a cidade e Daniel e Marisol foram até o apartamento para nós explicar como tudo funcionava e nos dar algumas informações bem interessantes sobre Mendoza. Eles foram extremamente atenciosos conosco, nos levaram mapas e nos indicaram os melhores lugares para comermos, compras e outras utilidades. 
Vimos o primeiro dia como opção de descanso, então, apenas fomos a um mercado comprar nosso kit de sobrevivência e optamos por ficar no apartamento. Afinal, o segundo dia seria o dia do passeio pelas montanhas e outro longo dia. Estávamos muito ansiosos. 


Beijos
Até a próxima. 

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